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Aristóteles diz em “Luz das Luzes” que o mercúrio deve ser cozido em um tríplice recipiente de vidro muito duro.
O recipiente deve ser redondo com um pequeno pescoço. Esse recipiente é o membro viril. Em nossos órgãos sexuais está o sêmen, que é a matéria-prima da Grande Obra.
O recipiente deve ser fechado hermeticamente com uma tampa, isto é, deve-se tapar bem os órgãos sexuais para impedir que a matéria-prima da Grande Obra se derrame.
Nosso vaso deve ser colocado em outra vasilha fechada tão hermeticamente como a primeira, de tal forma que o calor atue sobre a matéria-prima da Grande Obra por cima, por baixo e por todos os lados.
Esta é a fórmula: Introduzir o membro viril na vagina da mulher sem ejacular o sêmen.
Portanto, o membro viril, que é o recipiente que contém a matéria-prima da Grande Obra, fica envolvido pelas paredes da vagina e submetido a um calor igual por todos os lados.
Agora compreenderão nossos discípulos porque foi dito por Aristóteles em “Luz das Luzes” que o mercúrio deve ser cozido em um tríplice recipiente de vidro muito duro.
A Natureza coze os metais nas minas com a ajuda do fogo, porém precisa de recipientes adequados para a cocção.
Nas minas se observa um calor sempre constante. As montanhas cheias de minas estão totalmente fechadas para que o calor não escape. Sem o fogo os metais da terra não poderiam ser elaborados.
A mesma coisa temos nós de fazer com o membro viril e com o útero. Ambos, homem e mulher, devem se retirar do ato sexual sem ejacular uma única gota de sêmen.
No princípio, que vosso Fogo seja tranquilo e suave! Que se mantenha assim todos os dias, sempre uniforme, sem se debilitar, senão isso causará grande prejuízo. No entanto, irmãos, pouco a pouco podereis intensificar o fogo.
No princípio as práticas de Magia Sexual deverão ser curtas, porém, mais tarde, poderão alargá-las pouco a pouco, tornando-as cada vez mais frequentes para intensificar o fogo.
Mói sete vezes, irmão meu. São sete serpentes que tendes de levantar sobre a vara até que apareça o Rei, coroado com o diadema vermelho.
A obra é análoga à criação do ser humano porque a Natureza contém a Natureza; a Natureza domina a Natureza e se transforma nas demais naturezas.
O fornilho do laboratório são o membro viril e a vagina conectados sexualmente.
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