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1. Em nosso trabalho de transmutação metálica, temos que elaborar tinturas astrais para trabalhar na Grande Obra.
2. Quatro partes de água metálica e duas partes de terra de sol vermelho constituem a tintura-mãe da alquimia.
3. Põe-se tudo em um recipiente, se solidifica e se desagrega três vezes.
4. Essa é a tintura-mãe da alquimia porque com essa tintura elaboramos todas as sete tinturas da alquimia sexual.
5. A água metálica é o sêmen; a terra de sol vermelho são os nossos órgãos sexuais e o sol de enxofre é o Kundalini que temos de despertar praticando Magia Sexual com a esposa.
6. Logicamente temos de solidificar três vezes, uma vez que somos um trio de corpo, alma e espírito.
7. Com uma onça[uma medida] de tintura de sol podemos tingir de sol mil onças.
8. Com uma onça de tintura de mercúrio podemos tingir o corpo de mercúrio, etc.
9. Com a tintura lunar podemos transmutar o corpo vital em metal perfeito.
10. Com a tintura de mercúrio podemos transmutar em metal de perfeição o nosso corpo búddhico.
11. Com a tintura de Vênus podemos transmutar nosso veículo da vontade em corpo de perfeição.
12. Com a tintura solar podemos transmutar em metal perfeito nosso corpo astral ou Crestos Cósmico.
13. Com a tintura de Saturno podemos transmutar em metal perfeito nosso corpo mental.
14. Com a tintura de Marte transmutamos em metal de perfeição a Alma-Consciência do nosso corpo físico e damos a todos os nossos metais a fortaleza do ferro.
15. Porém a tintura de ouro nos unirá com o Uno, com a Lei, com o Pai.
16. Nossos sete corpos estão influenciados por sete planetas.
17. Nossas sete serpentes sintetizam toda a sabedoria dos sete Cosmocratores.
18. Cada um dos nossos sete corpos deve sintetizar toda a perfeição de cada um dos sete Cosmocratores.
19. Temos de trabalhar com a nossa bendita pedra na retorta de nosso laboratório sexual até obter a Fênix dos filósofos.
20. Eis como nós, depois de termos morrido, ressuscitamos como a ave Fênix da filosofia.
21. Cada um de nós, no fundo, é uma estrela. Depois de termos trabalhado com as tinturas astrais até transmutar todos os nossos sete corpos em veículos de perfeição, regressamos ao seio do Pai.
22. Os sete seres ordenadores, os sete Logos Planetários do nosso sistema solar, no amanhecer da vida se expandiram como se expandem as chamas, e de sua expansão resultaram milhões de partículas divinas evoluindo através do Mahanvantara.
23. Cada partícula divina deve se realizar como Mestre de transmutações metálicas e voltar ao Pai.
24. Toda chispa tem de regressar à chama de onde saiu, porém conservando sua individualidade.
25. O Livro dos Mortos diz: “Olha, o Deus de um rosto está comigo. Salve, ó sete seres ordenadores, que sustentais a balança na noite do juízo do Utchat, que decapitais e degolais, que com violência vos apoderais dos corações e rasgais os peitos, que perpetrais matanças no Lago de Fogo, vos conheço e sei vossos nomes. Avanço até vós, portanto, avançai para mim! Pois viveis em mim e viverei em vós. Dai-me vigor com o que tendes em vossas mãos, isto é, com o bastão de mando que vossas destras empunham. Ordenai vida para mim com vossas frases, ano após ano, conferi-me miríades de anos sobre meus anos de existência, multidões de meses de existências e inúmeras noites sobre minhas noites de existência. Concedei-me que surja e brilhe em minha estátua, ar para meu nariz e poder para minhas pupilas a fim de que vejam os seres divinos que moram no horizonte, o dia do cômputo equitativo dos pecados e da maldade (Capítulo LXXVIII)".
26. O Deus de um Rosto que está em nós é o Íntimo.
27. Os sete ordenadores sustentam a balança do juízo, decapitam e degolam os alquimistas para realizá-los como Mestres de transmutações metálicas.
28. Cada vez que uma das nossas sete serpentes sobe das vértebras do pescoço à cabeça, passamos pelo simbólico degolamento de João Batista.
29. Os sete Gênios planetários se apoderam dos corações rasgam os peitos para libertar as almas do submundo e para levá-las ao lugar da luz.
30. Os sete Logos perpetram matanças no Lago de Fogo.
31. Há que se morrer para viver. Há que se morrer para o imundo para se viver para o Pai. No magistério do fogo morremos e ressuscitamos como a Ave Fênix da Alquimia Sexual.
32. Os Deuses imortais nos dão vigor com o bastão de mando que empunham em sua destra.
33. Esse bastão é a nossa coluna espinhal, a nossa vara de bambu com sete nós, por onde sobem as sete ardentes cobras.
34. Com os Elixires Branco e Vermelho adquirimos o Elixir da Longa Vida e ainda que estejamos encarnados em nossa estátua, isto é, em nosso corpo físico, os mundos internos se abrem e podemos ver a esses jovens seres divinos que moram no horizonte e que levam os livros das contas do mundo.
35. Com as tinturas astrais voltamos ao seio do Pai a ouvir palavras inefáveis.
36. Todo o poder está encerrado na sabedoria da serpente.
37. O Livro dos Mortos diz o seguinte: “Sou a serpente Sat, dilatada em anos. Faleço e nasço a cada dia. Sou a Serpente Sat que mora nos confins da Terra. Morro, renasço, me renovo e chego à juventude todos os dias". (Capítulo de metamorfosear-se na serpente Sat).
38. A tintura lunar é de cor violácea. A tintura de mercúrio é amarela. A tintura de Vênus é cor de anil. A tintura solar, dourada e de um azul intenso. A tintura de Marte é vermelha. A tintura de Júpiter é azul e púrpura. A tintura de Saturno é verde, cinza e negra.
39. O alquimista tem de elaborar as sete tinturas para transmutar todos seus metais.
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